segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PMs de Serrinha aderem ao movimento de paralisação







Desde a última terça-feira (31), a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do nosso estado estão mobilizados na luta por valorização salarial e melhores condições de trabalho. Dentre as reivindicações a paralisação, que completa sete dias hoje, exige reajuste de 17% passando por remuneração, regulamentação do pagamento de auxilio acidente, periculosidade e insalubridade. Essas reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras da Polícia Militar são justas. O diálogo é o melhor caminho para solucionar conflitos trabalhistas. É disso que se trata a greve no nosso Estado.

A tentativa de imputar crimes ao movimento grevista - deleite para a grande mídia - a utilização do exército brasileiro e a prisão da direção do movimento são práticas condenáveis tomadas por este governo que em 2001 financiou a greve da Polícia Militar. O Jaques Wagner avesso a paralisação de policiais é uma invenção muito recente já que um dos grandes apoiadores da greve de 2001 foi o então deputado federal Jaques Wagner.
O presidente da Associação de Policiais, Bombeiros e seus Familiares da Bahia (Aspra), soldado Marco Prisco, disse que o governador Jacques Wagner, quando ainda era deputado federal, participou com outros parlamentares do PT e de partidos da base do esquema de financiamento da paralisação dos policiais militares do estado em 2001. O Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia, que tinha na direção Sergio Gabrielli, alugou e cedeu, na época, seis carros para garantir a greve na Bahia.
Hoje o 16º Batalhão da Polícia Militar aderiu ao movimento de paralisação e eu estive lá, a convite, para dar apoio a esses pais e mães de família que querem apenas o que é seu direito.

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