Sabemos que as principais
causas da seca são naturais. A seca, além de ser um problema
climático, é uma situação que gera dificuldades sociais para as famílias, pois
com a falta de água torna-se difícil o desenvolvimento da agricultura e a
criação de animais. Desta forma, a seca provoca a falta de recursos econômicos,
gerando fome e miséria. É preciso ação humana para
diminuir os efeitos causados pelo longo período de estiagem. Através do Decreto
de Situação de Emergência, os gestores contam com o apoio do Governo do Estado
no sentido de este suplementar os recursos para o município mediante
articulação com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e assim o Governo
Municipal fica incumbido de adotar medidas para amenizar os problemas
causados pela seca.
Até
a presente data absolutamente nada foi feito, as famílias ficam na dependência de ações assistencialistas de
políticos que se aproveitam da carência do povo. Políticas compensatórias que
nem sempre funcionam e mesmo quando funcionam são manipuladas como moeda de
troca pelo voto do cidadão e não geram condições para um desenvolvimento
sustentável da região.
É necessário pensar em políticas
públicas, providências e ações concretas e urgentes como intensificar a
distribuição de água através de carros-pipa, construções de cisternas, implantação
de um sistema de desenvolvimento sustentável, dentre outras medidas que devem
ser adotadas pela Coordenadoria de Defesa Civil e Governo Municipal.
Ano passado, o Decreto de Situação de
Emergência foi assinado com a vigência de 90 dias, mas antes de alcançar sua
finalidade, foi suspenso em virtude do interesse maior do gestor em realizar os
festejos do Pedrinho. Pais e mães de família com sede e a gestão municipal
promovendo uma grande festa.
Vamos ver se esse ano o que vai imperar
é a vontade de fazer festa ou se há alguma preocupação com as pessoas que
sofrem com a falta d`água.
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